O conhecimento tradicional que vejo propagado é que para vencermos a concorrência devemos vencê-los. Fazer um pouco mais, dizer mais uma palavra, gastar mais um cêntimo.
Se eles fazem 5 artigos, eu deveria fazer 6, se eles têm 10 benefícios, eu deveria ter 11, ou 20 ou 30.
Parece que ainda estamos nos tempos da Guerra Fria, em que as capacidades se mediam pelo número das ogivas nucleares e não pelo poder destrutivo de cada uma delas. É uma estratégia cara, defensiva e paranóica que, essencialmente, gera ruído.
As empresas e organizações que se envolvem nesta guerra não são líderes de mercado, são seguidores, porque só reagem. Não constroem a diferença.
É o conforto do mais. Do Maior!
Eu prefiro o menos. Do Menor. Mas com significado.
Se a minha concorrência coloca x+y artigos numa newsletter, eu prefiro colocar só um, mas que seja significativo e não pareça que – desculpem a expressão -, estou só a encher chouriços.
E uma boa pergunta é: - Então o que devemos fazer?
E a resposta é menos. Sempre Menos!
Vamos pensar em como vamos resolver, executar, fazer acontecer com menos. Menos esforço, menos dinheiro, menos barulho, menos ostentação.
E se repararam, cada um dos Menos enunciados, permite Mais = Resultados!
Se começarmos por aqui vamos ser coerentes, objectivos e assertivos. E os colaboradores e clientes vão gostar. Ou acham que alguém gosta de ser perder no meio de tanto palavreado, páginas e páginas depropostas e funcionalidades, sites intermináves ou tão cheios que são incompreensíveis, entre outros tantos exemplos?
Se formos por este caminho, vamos rapidamente perceber que ele é percorrido por muitos que, como nós, anseiam por simplicidade e por objectividade. E ao transferirmos esta experiência para a forma como estamos no mercado, vamos perceber que esse é o Mercado.
o pilar deste post é um livrinho muito interessante e podem encontrá-lo aqui.
Bom Trabalho!
1 comentário:
Caro Luis, gostei imenso deste post, acerta na mouche, demarca-se da corrente, do turbilhão do quotidiano, até para se fazer menos é preciso fazer melhor!!!
Abraço!
Mário Fernandes - Jurista
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